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Tudo sobre Ajuste Fiscal

Simone Tebet critica falta de ação fiscal do governo Lula

Durante um jantar com empresários, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, criticou o governo Lula por não ter realizado o “dever de casa” em relação ao ajuste fiscal em 2024. Ela associou a recente alta do dólar à insatisfação do mercado com o pacote de cortes de gastos. Tebet, que declarou apoio à reeleição de Lula por respeito, manifestou preferência por um mandato único de cinco anos. Em 2024, o governo enviou ao Congresso uma PEC para equilibrar as contas, mas a estimativa de economia foi reduzida, denotando incertezas na execução fiscal futura.

Arthur Lira acelera tramitação de PEC do ajuste fiscal no Congresso

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, formalizou na segunda-feira (11) a anexação da proposta de emenda à Constituição (PEC) do ajuste fiscal a uma PEC de 2007, que já está pronta para votação. Essa junção agiliza a tramitação da PEC do ajuste, que visa aumentar restrições ao abono salarial e combater supersalários, evitando etapas obrigatórias como a avaliação da Comissão de Constituição e Justiça. A relatoria ficará a cargo do deputado Moses Rodrigues, que terá a responsabilidade de fomentar o debate e assegurar a aprovação do texto no plenário do Congresso.

CUT elogia pacote fiscal, mas alerta sobre necessidade de ajustes para direitos trabalhistas

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) analisou o pacote de ajustes fiscais proposto pelo Ministro da Economia, Fernando Haddad. Em nota, a CUT reconheceu avanços significativos que atendem reivindicações históricas do movimento sindical, tais como a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$5.000,00 e a tributação de rendimentos altos, essencial para combater a desigualdade social. Contudo, a CUT alertou sobre pontos que precisam de revisão, como o teto de 2,5% para o aumento real do salário mínimo, que, se mantido, prejudicaria a valorização do salário mínimo e impactaria os trabalhadores mais vulneráveis.

Campos Neto critica proposta que acaba com jornada 6x1 e eleva custos trabalhistas

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, criticou um projeto legislativo que propõe acabar com a jornada de trabalho de seis dias e um de descanso. Ele afirmou que a proposta aumentaria o custo do trabalho e a informalidade, prejudicando os trabalhadores e a produtividade. A PEC, de autoria da deputada federal Erika Hilton, sugere reduzir a carga horária semanal de 44 para 36 horas, o que, segundo a Firjan, custaria R$ 115,9 bilhões por ano à indústria. Campos Neto defendeu a necessidade de um ajuste fiscal para redução sustentável dos juros no país.

Desafios do governo Lula: a hora de cortar despesas chegou

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta uma realidade difícil ao ter que cortar despesas estruturais, estratégia que tem sido evitada até agora. A tentativa inicial focou em aumentar a arrecadação, mas, apesar do sucesso em atrair receitas, as despesas obrigatórias cresceram a uma taxa ainda maior, comprometendo a saúde das contas públicas. A necessidade de limitar gastos foi evidente após reuniões sem decisões concretas. Se não forem implementadas mudanças, Lula enfrentará aumento da inflação e da dívida pública, o que poderá impactar negativamente sua popularidade e o funcionamento da máquina pública.

Lula critica empresários e pressiona por cortes de subsídios

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o setor produtivo e o mercado financeiro por conta do desequilíbrio nas contas públicas. Durante uma entrevista à Rede TV!, Lula expressou incomodidade com emendas orçamentárias e alegou que os empresários dependem de subsídios do governo. Ele enfatizou que os cortes de gastos não devem recair sobre os mais necessitados, mas não mencionou como o governo pode reduzir suas próprias despesas. Embora peça o apoio do Congresso, Lula não admitiu gastos excessivos por parte de sua administração, que já enfrenta um déficit fiscal significativo.

Cancelamento de viagem de Haddad não acalma o mercado nem estanca alta do dólar

O cancelamento da viagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à Europa pode não ser suficiente para acalmar o mercado financeiro e estancar a alta do dólar, conforme afirmam economistas consultados. Embora a permanência de Haddad no Brasil sinalize um ponto positivo para o pacote de ajuste fiscal, a reação do mercado ainda depende de anúncios concretos que possam reduzir gastos estatais. Além disso, incertezas relacionadas às eleições nos Estados Unidos impactam diretamente a desvalorização do real. Economistas destacam que é crucial adotar medidas efetivas para reverter a deterioração fiscal atual.

Lula promete ajustes fiscais, mas sem prejudicar os mais pobres

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que fará ajustes fiscais necessários, mas nunca em cima do povo trabalhador e pobre. Durante um evento em Juiz de Fora (MG), ele criticou a proposta de ajuste fiscal relacionada ao salário mínimo, reforçando que não afetará os mais pobres. Lula assinou Ordens de Serviço de trechos de rodovias em Minas Gerais e afirmou que continuará viajando pelo país nos próximos dias. Ele destacou que quem quiser encontrá-lo, terá que correr atrás, pois estará percorrendo diversas regiões do Brasil.

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